História da Wikipédia

Com o desenvolvimento da internet, muitas pessoas tentaram criar projetos de enciclopédias online, e, em março de 2000 foi fundada por Jimmy Wales e Larry Sanger, a Nupedia, que vinha com a proposta de ser uma enciclopédia livre. Porém, ela não obteve sucesso devido ao seu minucioso e demorado processo de edição e revisão. Assim, em 15 de janeiro de 2001, baseado no conceito wiki, nasce a Wikipédia.
A Wikipédia vem para revolucionar o conceito de enciclopédias trazendo conteúdo livre e a possibilidade de ser editada por qualquer um. Ela surgiu com o intuito de alimentar a Nupedia, mas com seu demasiado crescimento, acabou substituindo sua antecessora.
Sua expansão se deu internacionalmente, começando pela Alemanha e depois França. Após ser difundida em vários outros países inclusive no Brasil, os artigos começaram a ser editados pelas pessoas. Logo em 2002, surgiram as propagandas e no mes de dezembro deste mesmo ano, é lançado o primeiro projeto irmão da Wikipédia, o Wikcionário
Em 2003 surge sua marca, através de um processo de votação do conceito. E o modelo final foi criado por David Friedlend baseado nos desenhos de Paul Stansifer.
No ano de 2004 foi ultrapassada a marca de um milhão de artigos escritos em cerca de 105 línguas, sendo que desses, em torno de 500.000 eram escritos em inglês.
Hoje com 10 anos de existência, o crescimento diário de visitantes, contribuintes ou colaboradores é muito notório e a conta chega na casa das centenas de milhares e seu conteúdo, que hoje é difundido no mundo inteiro, inclusive na China, onde existem muitos casos de restrição, ultrapassa a casa dos milhões.

A história completa, mostrada em uma linha do tempo, pode ser encontrada no próprio site da Wikipédia, com seus pontos positivos e negativos.


Como tudo começou


Em 1957, a União Soviética mostrou que, através do espaço, poderia vigiar e até mesmo atacar os EUA, com o lançamento do primeiro satélite em órbita da Terra, o Sputnik. Era período da Guerra Fria  e sentindo-se extremamente ameaçado, o Departamento de Defesa dos EUA fundou a ARPA (Agência de Projetos de Pesquisa Avançada), com o objetivo de criar uma organização que pudesse pesquisar e desenvolver idéias com tecnologias avançadas para suprir as necessidades identificadas na época.
No ano de 1960, Joseph Licklider (psicólogo e cientista da computação) publicou um documento a qual deu nome "Relação Homem-Computador" que embasava uma rede de computadores interligados que pudessem fornecer armazenamento e consulta de informações. Assim, em 1967 foi apresentada a ARPANET e em 1969 começou a funcionar a primeira rede com quatro computadores.


Essa rede era baseada numa tecnologia de "troca de pacotes", onde as mensagens são fragmentadas e enviadas em forma de dados. Dados estes que se regeneram no seu destino para formar a mensagem novamente. E o mais importante, é que esse processo não demorava e não congestionava a rede. Com o passar do tempo, várias outras redes foram surgindo e em alguns anos, várias universidades americanas já utilizavam o recurso.
Com a proliferação de tantos protocolos de rede, um problema desencadeou, no instante em que todas as redes separadas tentaram se interligar. Assim, Robert Kahn da ARPA e Vinton Cerf da Universidade de Stanford, no ano de 1974 lançaram estudos com novo padrão de protocolos adotados e o chamaram INTERNET TRANSMISSION CONTROL PROGRAM (Programa de Controle de Transmissão Entreredes). Deste modo, o papel da rede foi reduzida e a função de manter a integridade da transmissão foi transferida para o computador servidor.
De 1977 a 1981, a ARPA finalizou e publicou com sucesso. Em 1982 essas conexões foram levadas para fora dos EUA e começou a ser utilizado o novo protocolo TCP/IP. Era o início da internet como conhecemos nos dias de hoje.

A internet no Brasil começou a ser estudada a partir de 1989. Esse vídeo mostra como ela surgiu e um pouco da sua evolução.

Assim...

Sou Shirley Araujo, designer gráfico de coração e estudante. Leitora de bons livros, apreciadora de boa música, degustadora de boa comida, apaixonada pela vida e pelo que há nela. Sou fragmentos de boa parte do que há no sol, com luz própria e cheia de idéias para compartilhar.
Tecnologia do Blogger.